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Vídeo: neonazistas marcham em frente a show de drag queens

Veja: os homens cantam hinos nazistas em plena luz do dia.

Vídeo que circula pelas redes sociais mostra uma impressionante – e assustadora – marcha de um grupo neonazista em Columbus, capital do estado de Ohio. De maneira organizada, os homens cantam hinos nazistas em plena luz do dia.

De acordo com algumas informações que circulam em perfis locais, trata-se de uma ação neonazista em frente a um local onde estaria ocorrendo um show de drag queens. Tal ação tem acontecido com frequência no país, que vive uma onda de perseguição contra as LGBT.

Além de todo o contexto assustador, chama a atenção que a organização do grupo, que está uniformizado. A maioria das pessoas do grupo estão com máscaras sobre os seus rostos. Apenas um homem, que aparenta ser o líder do bando, mostra o seu rosto e puxa os hinários nazistas.

De acordo com informações da revista Advocate, uma das palavras de ordens entoadas pelos nazistas era "haverá sangue". A publicação também relata que houve confronto entre os nazistas e ativistas LGBT após o evento.

O mesmo grupo realizou ato semelhante em março.

Infelizmente, a cena registrada em Columbus não é a primeira e, ao que tudo indica, não será a última a acontecer nos EUA.

No final do ano passado, algo semelhante aconteceu. Um grupo de fascistas se organizou nos EUA, na última quarta-feira (14), para atacar um show de drags, nos Texas.

No entanto, eles não contavam que militantes LGBT+ e grupos socialistas e anarquistas iriam aparecer em maior número, armados e com colete à prova de balas, e colocá-los para correr.

Segundo informações de Leo Silvestrin, no Texas "é relativamente comum as pessoas terem armas em casa, inclusive pessoas progressistas. Andar armado na rua é legalizado nos EUA", explica.

Silvestrin também lembra que "andar armado em manifestações para, para autodefesa, é uma tática que foi muito difundida pelo Partido Pantera Negra".

Desde que a extrema direita entrou em ascensão nos EUA em torno da figura do ex-presidente Donald Trump, a comunidade LGBT tem sido alvo constante de grupos fascistas e também de políticos vinculados ao Partido Republicano.

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