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Em reunião por videoconferência com todos os integrantes do primeiro e segundo escalões do Governo, o governador do Amazonas, Wilson Lima, reforçou a determinação de redução de, no mínimo, 10% nos contratos e despesas. Em casos específicos, no entanto, a intenção é chegar a até 50% de redução.

A medida foi determinada no Decreto n⁰ 42.146, de 31 de março de 2020, que instituiu o Plano de Contingenciamento de Gastos, em razão dos impactos da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) nas finanças do Estado.

“Nós tínhamos um planejamento orçamentário feito para uma previsão de receita de cerca de  R$ 21,5 bilhões, com a crise do Coronavírus  podemos chegar a R$ 17 bilhões, sobretudo  se não vier a ajuda do Governo Federal. Então, a conta é simples: caindo a receita e havendo necessidade de alto investimento na saúde é natural que haja reduções para que consigamos fechar as contas”, afirmou.

Estavam na sede do Governo, junto a Wilson Lima, o vice-governador e chefe da Casa Civil, Carlos Almeida Filho e o secretário estadual de Fazenda, Alex Del Giglio.

Carlos Almeida observou que os investimentos em saúde estavam na ordem de R$ 130 milhões/mês e com este momento de crise é possível que cheguem a R$ 300 milhões/mês, por conta do aumento de estruturas, compra de equipamentos e contratação de pessoal.

“Então, este é o momento de voltarmos todas as nossas forças possíveis para a área essencial da saúde no que diz respeito a economia no custeio, da igual modo que estamos buscando todos os recursos externos e complementares”, disse.

Alguns recursos virão, por exemplo, das emendas parlamentares. O vice-governador Carlos Almeida tem coordenado, junto à bancada de deputados estaduais e à bancada federal, o direcionamento das emendas para os investimentos em saúde.

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