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Para garantir a proteção social e os direitos da população de rua, a Prefeitura de Manaus possui, em sua estrutura administrativa, o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), no bairro Petrópolis, zona Sul. O espaço manteve seus atendimentos durante a pandemia da Covid-19 respeitando as orientações dos órgãos sanitários e só no primeiro semestre do ano, 806 usuários receberam acompanhamento no local, com a distribuição de 11.230 refeições.

O espaço é uma das estruturas socioassistenciais administradas pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), destinadas ao público vulnerável que utiliza locais públicos como moradia. Segundo a titular da Semasc, Suzy Anne Zózimo, o equipamento da assistência social também interage com as demais políticas públicas, que contribuem na construção da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de violência.

No Centro POP, o trabalho funciona de segunda a sexta-feira e durante o período mais intenso da pandemia atendeu nos feriados.  O café da manhã é servido por volta das 8h, e o almoço a partir das 10h30. Além da alimentação, o equipamento previsto na tipificação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), consiste na análise das demandas dos usuários, orientação individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços e áreas socioassistenciais.

Um desses locais onde os usuários são encaminhados é para o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), gerido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que atende a pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas e também de seus familiares, uma vez que as drogas ainda são um dos principais motivos para que pessoas estejam em situação de rua.

O papel da assistência social, por intermédio do Centro POP, é garantir proteção social e os direitos dessas pessoas por meio de serviços especializados. A grande parte dos usuários que frequenta o espaço é do sexo masculino, a idade varia dos 18 a 60 anos. Marcos Diel, 24, está em situação de rua há mais de três meses. Ele passou a ser atendido pelo Centro POP durante o período de pandemia.

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