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Quem não se identifica com o seguinte diálogo: - E aí, como você está?
- Daquele jeito, na correria!

Das duas uma: ou você tem um amigo que está sempre na correria, ou você é esta pessoa.

Com a internet e os smartphones, as coisas ficaram absurdamente rápidas, tudo é imediato. Não respondeu a mensagem em menos de um minuto? Já está demorando. Mandou no grupo uma notícia de 6h atrás? Já está atrasado.

Somos bombardeados com uma quantidade enorme de informações. O sentimento é que se nos desconectarmos por 24h perderemos algo importante ou ficaremos para trás.

As coisas mudam muito rápido e as demandas têm um prazo cada vez menor para serem executadas. Viramos prisioneiros do (pouco) tempo. O senso de urgência não agiliza, ele paralisa. Ficamos ansiosos, nos sentimos incapazes e tudo que parecia fácil de ser resolvido em pouco tempo, vira um bicho de sete cabeças com todos esses sentimentos que nos cercam.

A vida de empreendedor não tem horário para começar ou terminar, estamos toda hora em função das demandas da empresa. Eu mesmo estou dia e noite com o celular em mãos, disponível para qualquer chamado do trabalho.

O que podemos fazer para não virarmos reféns do tempo? Bom, não posso responder com firmeza, afinal, sou um deles. O que me ajuda é tirar um tempo para me conectar com a natureza, onde parece que o tempo simplesmente para.

Olhar o vento balançar a vegetação dá a sensação de que as horas passam mais devagar, e o tempo que parecia pouco, vira uma imensidão infinita.

E você? O que faz para dar uma pausa?

Esta cokuna é publicada semanalmente
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