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Prefeitura de Manaus realiza estudos para revitalização do Museu do Porto

O espaço está fechado há mais de 20 anos

Por meio do programa "Nosso Centro", a Prefeitura de Manaus prevê a revitalização, reforma e reabilitação do antigo Museu do Porto e da casa vermelha anexa ao complexo, no Centro, na rua Governador Vitório, esquina com a travessa Vivaldo Lima. Técnicos do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) estão preparando um projeto para o novo museu, recuperando a a edificação histórica de tijolinhos e o casarão, fazendo conexão entre passado e futuro. O espaço está fechado há mais de 20 anos.

A equipe do Departamento de Planejamento Urbano (DPLA) esteve no local para verificar o espaço e projetar as adaptações.

"A proposta é que o prédio de tijolinhos tenha o resgate do patrimônio, da história, das máquinas existentes e do acervo, e a casa vermelha seja mais tecnológica. O acervo físico mostra a evolução e nos apresenta o passado, com os geradores de energia que abasteciam o porto e parte do Centro da capital”, comentou o diretor de Planejamento, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.

Na edificação histórica, um ambiente de armazém, estão as máquinas geradoras da Manáos Harbour Limited, empresa inglesa contratada para construir o porto. O prédio foi construído em 1903.

Museu do Porto

Inaugurado em 1985, o Museu do Porto teve seu acervo reunido a partir de 1981, criado para resgatar a história portuária, de navegação e do comércio no período áureo da borracha. Nos anos 1980, a então administração do Porto de Manaus reuniu o acervo, composto por peças, documentos, móveis, máquinas e outros.

Uma antiga locomotiva, restaurada nas cores originais, usada no serviço de aterramento do porto e de algumas ruas, está no local.

O museu foi instalado na antiga casa de máquinas da Manáos Harbour, o prédio número 1 da história do porto, construído para abrigar a usina de eletricidade que alimentaria a execução de obras e garantiria o funcionamento dos equipamentos e instalações por seis décadas. O imóvel é tombado pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan).

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