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Preço dos alimentos cai mais no Brasil do que no restante do mundo

Queda no preço de alimentos básicos é sentido no bolso pelo consumidor. Óleo de soja registrou recuo de 29% entre janeiro e julho, diante da alta de 164% durante o governo Bolsonaro.

Supermercados com preços em queda

A cada dia, os fatos e os dados vão destruindo a narrativa de parte da mídia liberal e de bolsonaristas que Lula tem "sorte" na condução da Economia. O resultado, no entanto, está sendo sentido no bolso por milhões de brasileiros, especialmente na hora de ir ao supermercado.

Segundo o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA), medido pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), houve uma redução de 11,4% dos preços pagos ao produtor em quatro categorias de alimentos no Brasil.

Já os preços internacionais de alimentos tiveram uma retração de 3,3% no mesmo período, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

De acordo com o Cepea, houve uma retratação acumulada de 13,3% no preço dos alimentos no Brasil no primeiro semestre de 2023, comparada ao mesmo período do ano anterior

O índice mede produtos básicos, principalmente grãos - algodão, arroz, milho, soja e trigo -, que tiveram uma retração de 20,6% no valor pago aos produtores, o que reflete na redução dos preços no supermercado.

O preço da soja, que serve de base para muitos produtos, caiu 21% no semestre. O milho e o trigo registaram quedas de 20% e 17%, respectivamente. A arroba do boi registrou uma queda de 19% e o frango de 15%.

Outro produto que refletiu na queda dos preços foi o óleo de soja, que teve uma redução 29% nos sete primeiros meses do ano. No governo Jair Bolsonaro (PL), o produto registrou um aumento de 164%.

O reflexo do IPPA pode ser visto na queda dos preços dos alimentos nos supermercados, que chegou a 1,1% em julho, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). É o maior recuo mensal nos preços desde agosto de 2017.

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