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Lula ressalta a importância dos empregos gerados pela Zona Franca de Manaus

Em entrevista à Rádio Mais Brasil News, transmitida para Brasília (DF) e Manaus (AM) na manhã desta terça-feira, 24/05, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu os investimentos feitos no Amazonas ao longo dos 14 anos dos governos do PT. Para ele, as recentes investidas contra a Zona Franca de Manaus podem causar problemas sérios.

“Queria que investigassem se, em algum momento da história, o governo fez mais investimento no estado do Amazonas do que eu fiz. Gostaria de saber quem investiu mais em escolas técnicas, em universidades, em hospital universitário, na construção de infraestrutura, no Mais Médicos, ponte do Rio Negro, gasoduto Quari-Manaus, obras que eram prometidas por todo mundo nós tivemos coragem de tirar do papel e executar e inaugurar. Lembro do programa Água para Manaus, a cidade não tinha água para todas as pessoas, fizemos um sistema para garantir o acesso da população”, afirmou.

Lula destacou a importância da Zona Franca de Manaus para todo o estado, que pode ser prejudicado pela redução de IPI para a importação de produtos que também são fabricados por empresas na região. Atualmente, essa decisão está suspensa no STF, mas se for colocada em prática, pode causar ainda mais desemprego e problemas econômicos na capital do Amazonas.

“Quando eu prorroguei a Zona Franca por 10 anos e depois a Dilma prorrogou por mais 50, é porque a gente entende a necessidade de um centro gerador de emprego, de desenvolvimento para o estado. Não é fazer favor para um estado é, na verdade, equilibrar economicamente os entes federados e eu acho que por isso é um crime você tentar criar qualquer problema para a existência da Zona Franca de Manaus. Lembro do meu tempo de governo que nós chegamos a ter 126 mil empregos aí na Zona Franca, é muito importante para a economia de Manaus, do Amazonas”, defendeu.

Para o ex-presidente, o aumento do desemprego que pode ser causado na região caso empresas da Zona Franca entrem em colapso tem possibilidades de influenciar até mesmo na preservação da região.

“É com o emprego que as pessoas cuidam da sua família e se não tiver, a pergunta que eu faço é: onde essas pessoas vão trabalhar? Vão virar garimpeiros? Essas pessoas vão ficar desmatando? Não, essas pessoas precisam de emprego e precisam se qualificar”, afirmou ele.

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