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Lázaro Ramos é atacado por militantes bolsonaristas

As críticas de Lázaro Ramos ao ex-presidente Jair Bolsonaro ganharam notoriedade durante o lançamento do filme "Medida Provisória"

O ator Lázaro Ramos
O ator Lázaro Ramos

O ator Lázaro Ramos se tornou a mais nova vítima da horda bolsonarista, e o motivo é o fato de o artista ter apoiado o presidente Lula (PT) durante a campanha eleitoral 2022 e por ter sido um crítico ferrenho do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A reportagem é da Revista Fórum.

As críticas de Lázaro Ramos ao ex-presidente Jair Bolsonaro ganharam notoriedade durante o lançamento do filme "Medida Provisória", que marca a estreia de Ramos na direção e que retrata um Brasil distópico que decreta uma medida provisória que obriga os negros a retornarem para o continente africano.

Na época, Lázaro Ramos declarou que a gestão de Bolsonaro desconsiderou o direito à vida durante a pandemia.

"Olhem o preço do combustível e dos alimentos. Vejam como a pandemia e o valor da vida foram tratados. Está difícil ser brasileiro sob o governo Bolsonaro, não posso falar apenas sobre a dificuldade de ser artista neste momento, não se trata disso", afirmou Lázaro Ramos.

Lázaro Ramos responde campanha difamatória

Os ataques contra Lázaro Ramos foram estimulados pelo youtuber Enzo Momenti, também conhecido como Enzuh, que convocou a horda bolsonarista a boicotar o novo filme de Lázaro, "Ó Pai, Ó 2".

"Não sou hipócrita. Assisti ao primeiro filme "Ó Pai, Ó" e adorei. Ri muito. Lázaro Ramos é muito divertido. Mas por que se envolver com o 'Dilmo'?", questiona o youtuber bolsonarista. Em seguida, o militante da extrema direita convoca o boicote. "Agora, não vou poder assistir à continuação. Vou boicotar", disse.

Após tomar conhecimento da campanha bolsonarista contra o filme "Ó Pai, Ó 2", Lázaro Ramos debochou e publicou um gif do personagem animado Muttley, de Corrida Maluca, aliado do vilão Dick Vigarista.

O filme "Ó Pai, Ó 2" estreia nos cinemas brasileiros no dia 23 de novembro. O longa-metragem retoma os mesmos personagens que, depois de 15 anos, lutam para manter a identidade cultural da Bahia.

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