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Instituto “Jovens do Futuro” tem projeto Curumim para resgatar crianças em situação de vulnerabilidade

Criado pelo Instituto Jovens do Futuro,  uma entidade de Assistência Social sem fins lucrativos, o Projeto Curumim tem como público alvo  crianças e adolescentes, na faixa etária entre 06 a 17 anos, de ambos os sexos e suas respectivas famílias em condição de vulnerabilidade social ou submetidas a situações de risco pessoal.

—  Em especial aquelas que estão em situação de violência ou exploração de trabalho infantil nas sinaleiras da Zona Norte da cidade de Manaus –, explica a presidente do instituto, Audry Helen Andrade.

O nome do projeto, que deve atender entre 30 a 40 crianças, é uma homenagem  ao Curumim, “o último herói da Amazônia”, personagem de quadrinhos criado pelo cartunista e jornalista amazonense Mário Adolfo.

Localizado na Rua Juruaia, 21,  bairro de  Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus, “Jovens do Futuro” vem desenvolvendo, há  05 anos,  ações, serviços e projetos de Assistência Social (Proteção Social Básica e Especial de Média e Alta Complexidade), Educação, Cultura, Lazer, Qualificação profissional e assessoria técnica.

Criança venezuelanas - Foto: Ione Moreno

— Nossas ações  também estão voltadas para o atendimento de adultos, idosos, mulheres, crianças e adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social localizadas em áreas urbanas e rurais, podendo atuar em todo território nacional –, explica Helen.

De acordo os técnicos do instituto – são quatro profissionais envolvidos no projeto –, grande parte da demanda atendida por nossa instituição reside em bairros localizados na periferia da cidade, locais de altíssima pobreza, expostos ao tráfico e consumo de drogas, violências, crimes e furtos, sendo este ambiente repleto de influências negativas na vida de muitos crianças e/ou adolescentes que presenciam e convivem nesta realidade.

O Projeto Curumim, está sendo desenvolvido há 01 ano e tem como objetivo realizar abordagem social, busca ativa e identificação de exploração do trabalho infantil nas sinaleiras e vias públicas da Zona Norte da cidade de Manaus, a partir de estratégias de aproximação gradativa favorecendo o fortalecimento de vínculos e confiança junto ao público alvo e a equipe bem como identificando suas respectivas famílias.

— A Zona Norte da cidade de Manaus é onde desponta com maior presença de casos a violência e exploração de trabalho infantil principalmente  em sinaleiras e vias públicas. É lá que atuamos , com um serviço especializado a fim de oportunizar o acesso à acolhida em condições de dignidade e reparação de danos por vivências de violência e abusos conforme prevê o ECA –, explica Helen Andrade.

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