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Governo indeniza famílias que vivem próximo às obras do Rodoanel Metropolitano

Reassentamento é necessário para dar andamento às obras de construção do maior complexo viário do Amazonas

Indenização foi paga nesta terça-feira

O governador Wilson Lima indenizou 54 famílias que vivem próximo à área das obras do Rapidão - Rodoanel Metropolitano de Manaus, nesta terça-feira (03/10). O reassentamento desses moradores é necessário para andamento das obras de construção do maior complexo viário do Amazonas.

O pagamento aconteceu na sede da Secretaria Estadual de Habitação (Suhab), zona centro-sul, órgão do Estado responsável pela execução dos reassentamentos. As obras de construção do Rapidão - Rodoanel Metropolitano de Manaus, nome do novo complexo viário que envolve os Aneis Viários Sul e Leste, são coordenadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).

Segundo o governador, a construção do Rapidão - Rodoanel Metropolitano de Manaus é fundamental para desafogar o trânsito de carretas do Distrito Industrial com destino ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e rodovias BR-174 e AM-010.

“Essa é a maior intervenção viária da cidade de Manaus, perfazendo um total de 37 quilômetros de avenida duplicada para facilitar a vida do condutor, para aumentar a velocidade do ônibus do transporte coletivo, para dar mais segurança para os condutores, porque a gente vai tirar as carretas de circulação do centro comercial, para dar mais segurança e rapidez para quem conduz o caminhão, a carreta, no Distrito Industrial. Enfim, uma obra que traz qualidade de vida para as pessoas”, disse Wilson Lima.

As indenizações somam recursos na ordem de R$ 1,8 milhão. A ação de pagamento visa o reassentamento das famílias das comunidades da União do Vegetal e Chico Mendes, para dar continuidade à obra.

“A gente falou com o governador lá na estrada. Ele fez o que prometeu. Quando ele disse que ia dar resposta, graças a Deus, a resposta é hoje. Está sendo hoje. Agradeço a Deus, em primeiro lugar, depois, ao nosso governador Wilson Lima, que quando a gente chegou até ele, ele disse que ia dar resposta e deu”, comemorou a moradora da comunidade Chico Mendes, Francisca Chagas, que completa 61 anos nesta terça.

O diretor-presidente da Suhab, Jivago Castro, informou que as famílias serão indenizadas e poderão comprar uma nova moradia. De acordo com o gestor, as famílias terão um novo lugar para morar e, ao mesmo tempo, milhares de amazonenses vão ser beneficiados com mais uma grande obra do Governo do Amazonas, que trará mais segurança para o trânsito.

“Hoje, em nosso estado, nenhuma família é retirada em virtude de intervenção de obra sem que antes sejam pagas. Essa é uma forma que o Governo do Amazonas tem em garantir dignidade para as pessoas que se encontram nessas áreas”, afirmou o diretor-presidente da Suhab.

Sobre o Rodoanel

O Rodoanel Rapidão está dividido em três etapas. A primeira inicia com a duplicação da estrada do Tarumã e a construção do viaduto Lydia da Eira Corrêa, maior da região Norte, com 230 mil metros quadrados, situado na avenida Torquato Tapajós.

A segunda etapa inicia na avenida Oitis, no Distrito Industrial, e vai até a avenida Margarita (Musa), trecho correspondente ao pagamento de indenização desta terça-feira (03/10).

E a terceira etapa, com 10,8 quilômetros de extensão, contemplará a modernização das avenidas José Henriques e Margarita e a interligação das etapas um e dois, conforme explicou o secretário de Infraestrutura, Carlos Henrique Lima.

Segundo o secretário, com a retirada dos imóveis, o Governo do Amazonas assegura indenização para que as famílias possam construir novas moradias, permitindo que a Seinfra avance com a construção do Rapidão Rodoanel, que é a maior intervenção viária da região Norte.

“Essas desapropriações vão dar continuidade, permitir que a gente avance com os serviços essenciais que fazemos exatamente nesse período de verão. Assim, nós estamos preparando para que ano que vem a gente possa dar uma continuidade maior, para que essa obra avance cada vez mais”, avaliou o secretário da Seinfra.

Com mais esse pagamento, a Suhab contabiliza 202 famílias que estavam vivendo no entorno das obras e foram reassentadas pelo Governo do Estado.

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