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Equipe técnica da FVS-AM acompanha controle de surto de dengue em Boca do Acre

Uma equipe técnica da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) acompanha, nesta quarta-feira (21/10), ação de controle da dengue em Boca do Acre (a 1.028 quilômetros a sudoeste de Manaus), devido a surto da doença no município, com aumento de 181%, nas notificações na comparação entre os meses de agosto e de setembro.

Levantamento do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA/FVS-AM) aponta que, em agosto, foram 44 casos notificados de dengue em Boca do Acre. Já em setembro, esse número saltou para 124, conforme consta no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

O aumento foi registrado nos últimos dois meses. Já na comparação entre 2020 e 2019, há baixa oscilação dos dados de notificação de dengue no município. Consta no Sinan que foram 232 casos da doença de janeiro a setembro de este ano, e 228 no mesmo período do ano passado. No último Levantamento rápido de índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado este ano, Boca do Acre foi classificado como “médio risco”, sendo os criadouros predominantes localizados em lixo.

De acordo com a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, a equipe vai apoiar as ações de controle de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Boca do Acre. “A FVS constatou a necessidade de atualização técnica para o uso do novo inseticida, denominado Cielo, de forma correta para controle da população de Aedes aegypti”, afirmou.

Segundo Rosemary, o suporte ao município inclui investigação dos casos, capacitação de funcionários municipais em educação em saúde e suporte a visitas domiciliares para o controle vetorial”, afirmou.

A coordenadora da Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial - Dengue do DVA/FVS-AM, Luzia Mustafá, disse que a equipe técnica vai acompanhar as equipes nas ações de controle vetorial e realizar parceria com a secretaria de limpeza pública da cidade. “Vamos identificar as áreas mais críticas para desenvolver ação de tratamento focal com borrifação de inseticida, para que seja controlada a doença no município”, detalhou.

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