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Em discurso na ONU, Bolsonaro diz que queimadas são provocadas por “caboclos e índios”

Em discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU na manhã desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)  voltou a defender a política ambiental do seu governo e a negar a situação de devastação da Amazônia, minimizando o aumento dos incêndios. No contramão da realidade, ele disse que floresta úmida não permite a propagação do fogo em seu interior e diz que queimadas ocorrem por queimadas provocadas por caboclos e índios.

Em meio à polêmica sobre as queimadas, presidente diz que Brasil é líder em conservação das florestas tropicais e produção de energia limpa. Contudo, dados apontam o contrário. Agosto foi o segundo pior resultado de queimadas na Amazônia dos últimos dez anos. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que foram registrados 29.307 focos de calor no mês passado, volume acima da média histórica de 26 mil focos para este mês e 5% inferior aos 30.900 registrados no mesmo mês de 2019.

Bolsonaro disse que o Brasil é vítima de uma campanha brutal de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal, garantindo que o país tem a melhor legislação ambiental de todo o mundo e que respeita as regras de preservação da natureza.

Para Bolsonaro, a riqueza ambiental do Brasil, especialmente da Amazônia, é a motivação para as críticas mundiais. Além disso, o presidente citou que entidades brasileiras  ‘impatrióticas’ se unem a instituições internacionais para prejudicar o país.

"Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima, isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil", afirmou Bolsonaro no vídeo.

Fonte: Itatiaia

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