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Dito & Feito: CARTADA FINAL- De olho nos debates e hoje tem mais no SBT

O debate Rede Amazônica/Globo, para governo do Estado, realizada na noite desta terça-feira (27), teve momentos de agressões, fanfarronices, deboche e até de besteirol

O debate Rede Amazônica/Globo, para governo do  Estado, realizada na noite desta terça-feira (27), teve momentos de agressões, fanfarronices, deboche e até de besteirol.

Os candidatos Wilson Lima (União Brasil), Ricardo Nicolau (Solidariedade), Eduardo Braga (MDB), Carol Braz (PDT), Henrique Oliveira  (Podemos)  e Israel Tuyuka (PSOL) andaram se estranhando e só não brigaram com Amazonino Mendes porque o Negão não deu o ar de sua graça. Mesmo assim alguns candidatos como Nicolau, Carol e Henrique Cabeção fizeram perguntas ácidas para a cadeira de Mazoca.

Carol questionou por que Amazonino está tratando a saúde em São Paulo. “Ele não confia na saúde que deixou nos seus governos”. Cabeção também cutucou o Negão, mas fez um afago ao dizer que  “eu até gosto do seu jeitão dele, que parece papai que nasceu em Alenquer”.  Nicolau questionou as condições de saúde de Amazonino – motivo que o teria trado do  debate – , e questionou:

— Quem vai governar o estado,  o Beto Michilles,  que responde a 11 processos criminais?

Burnier põe ordem

Alguns candidatos como Eduardo Braga, Wilson Lima e Nicolau só não saíram no tapa porque o mediador, Roberto Burnier, da TV Globo, bateu na mesa e segurou a onda.

Aliás, a fama de “mediador durão” do  jornalista da Globo vem de longe. Com ele, dizem, não tem gracinha nem mimimi.

Vai mostrar nada!

Em determinado momento, Nicolau tentou mostrar um vídeo com agressões ao seu falecido pai, o ex-deputado Luiz Fernando Nicolau, atribuído a Wilson Lima, e Burnier teve que intervir.

—  Um minuto, candidato! O senhor não vai mostrar nada! O senhor estar transgredindo as regras do debate que o senhor assinou – , interrompeu o Burnier, delicado como um elefante numa loja de cristais.

Nana, nina, não!

Outro que tentou sacar alguma prova do que dizia foi o candidato do MDB, Eduardo Braga.

Para comprovar que pacientes foram retirados de Tabatinga por falta de UTI – onde o governador Wilson Lima jura que tem –, Braga sacou um calhamaço de papel para ler a lista. Foi interrompido bruscamente pelo mediador.

— Não, não e não! Não mostre, candidato, não pode!

— Mas eu não estou mostrando nada, só quero concluir meu pensamento! –, respondeu Braga com cara de quem não gostou nadica de nada em ser interrompido.

Engraçadinho

O candidato Henrique Cabeção, parecia até que estava disputando a presidência, concentrando seus ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sem nenhum propósito, numa agressão gratuita e fora do contexto, comentou ao sorver um gole na garrafa de água:

— Isso aqui é água mesmo, não é pinga do Lula!

Pinga nimim

Na sua hora de falar, Braga deu um chega para lá no Cabeção, lembrando que o debate era porá debater propostas e não para fazer piadinha de mau gosto com Lula.

— Assim o candidato está menosprezando o povo do nordeste e do interior paulista (que gostam de uma cachacinha), que acho que é de o onde ele veio! – cutucou Braga.

Perdeu voto

Com a tentativa sarcástica de fazer piadinha, Cabeção deve ter perdido milhares de votos do eleitor amante de uma cachacinha, como a maioria dos brasileiros.

Mania de Lula

Mas à frente, ao fazer uma pergunta a Eduardo Braga, Henrique voltou a atacar Lula, que parece ocupar todo o espaço de seu cabeção.

— Lula diz que voltará a colocar picanha e cerveja na mesa do brasileiro. Mas como, se não tem luz elétrica para ligara geladeira e colocar a cerveja?

O rabo dos outros

Ao menos dois candidatos ao governo que estava no debate não teriam o direito de fazer acusações e cobranças aos  governos anteriores e ao atual, de terem  passado pelo poder e “não terem feito nada”.

Carol foi secretária de Justiça do governo Wilson Lima e Cabeção vice governador de José Melo.

Então, por que eles também não fizeram?

Coerência de David

O prefeito de Manaus, David Almeida, talvez seja o único político do Amazonas que detonou Jair Bolsonaro por conta das punhaladas que ele deu na Zona Franca de Manaus.

Quase todo o resto, à exceção do senador Omar Aziz (PSD), Marcelo Ramos (PSD) e Serafim Corrêa (PSB), disseram “sim senhor”.

David é Omar

Pois na reta final da campanha, sem nenhum compromisso com o candidato de Jair ao Senado, o tal do compadre Coronel Menezes, David anunciou, para surpresas de muitos,  que apoia Omar Aziz (PSD).

—   Tem áudio que um candidato a senador fala com suas próprias palavras que boicotou Manaus e as pessoas fazem de conta que isso não aconteceu. Quem não tem coragem de enfrentar seu líder para defender o emprego do cidadão amazonense, não merece o seu voto –, detonou o prefeito.

Prefeito chuta o balde

David fez questão de dizer que  não estava atacando ninguém, nem falando o nome de ninguém, “mas quem está ajudando Manaus é Omar Aziz”

— Eu cumpro aqui meu dever de prefeito, cidadão e cristão. Você precisa eleger pessoas que tem compromisso com seu estado, não com pessoas.

Arthur na ilha do boi

Arthur Virgílio em carreata com Israel Paulain, na ilha de Parintins

O candidato a deputado federal Israel Paulain (Cidadania) e o candidato a senador Arthur Virgílio Neto (PSDB) realizaram nesta quarta-feira (28) uma grande carreata em Parintins.

Os parintinenses recepcionaram o ex-prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto com muita alegria e depois seguiram pelas ruas da cidade até a casa de show Ilha Verde onde foi realizado uma reunião com centenas de pessoas.

Respeito voltará

No ato político na ilha do boi, Virgílio disse que seja quem for o prefeito, seja quem for governador, ele sempre vai estar nas melhores lutas pelo povo do Amazonas.

— Hoje a bancada federal não tem moral suficiente para impor respeito ao Amazonas. Eu chegando lá, o respeito já volta. E aí vão parar de tirar emprego da gente, vão parar de negar investimento pra gente! – garantiu o tucano.

Fora emendas secretas

O ex-ministro de FHC avisou que vai  acabar com o orçamento secreto, cujas emendas são imorais.

— Quem trabalha com emendas secretas deve ser preso porque isso é um convite para parlamentares, não todos, roubarem. Vamos trabalhar pelo Brasil. Tem muita gente desempregada, mas também tem muita gente ganhando dinheiro fácil nesse país –,  bradou Arthur Virgílio.

Ataque de nervos

Diante de uma derrota que cada dia se agiganta mais à sua frente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anda repetindo, no desespero, a velha ladainha golpista.

Já avisou  que "só entregará o poder bem lá na frente", para alguém que "vai sucedê-lo democraticamente numa eleição limpa" e tornou a fazer referência ao Golpe Militar de 1964.

Desespero

Irritado, vem radicalizado no discurso e insuflado seus fanáticos seguidores extremistas, xingando o ex-presidente Lula (PT), que lidera com folga todas as pesquisas de opinião de voto e tem grande chances de derrotá-lo ainda no primeiro turno.

Lula é o culpado

Como escreveu Ricardo Noblat em seu blog, para  Ciro Gome e Jair Bolsonaro, Lula é o  culpado por suas dificuldades.

“Lula é culpado de a Justiça ter anulado suas condenações e seus processos; Lula é culpado por Bolsonaro ter sido um péssimo presidente; Lula também é culpado de Ciro não ter conseguido atrair o apoio de um único partido além do seu.

Vida dura, hein Ciro?

Aliás, Lula também é o culpado por Ciro  não dispor de palanques nos estados, e de até no Ceará, onde se criou, estar em terceiro lugar.

Lula também é culpado de Ciro, o turrão,  rachar com  sua própria família, que apoia o petista.

Birita na eleição

governo de Minas Gerais confirmou no início da tarde desta quarta-feira (28) que não vai decretar "nenhuma norma que proíba a venda de bebidas alcóolicas durante a realização das eleições".

Segundo o governo, a decisão foi tomada de forma colegiada pelo Executivo e pelas forças de segurança do Estado e "está alinhada com o Gabinete Institucional de Segurança (GIS) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais".

Zema errou

Professor da PUC Minas e especialista em segurança pública, Luiz Flávio Sapori disse que a medida é um “ erro grave” da gestão de Romeu Zema (Novo).

— Uma medida equivocada e desconsidera que estamos em uma eleição atípica, diferente em outras eleições. A eleição atual, tem acirramento ideológico muito grande no Brasil, com sinais claros de violência política pipocando todo momento no cenário nacional –, aconselhou o professor.

ÚLTIMA HORA

Xuxa e Angélica declaram voto em Lula

Xuxa, fazendo o "L", apoia Lula e Angélica segue o exemplo

As apresentadoras Xuxa Meneghel e Angélica Huck declararam apoio ao candidato Lula (PT) pelas redes sociais nesta terça-feira (27). Angélica Huck manifestou seu apoio ao ex-presidente em uma publicação via Twitter, na qual comentava uma declaração dada à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A entrevistadora havia dito, na época da entrevista, que estava com uma dificuldade 'enorme' de decidir seu voto.

— Esta declaração foi dada há mais de 1 mês – esclareceu Angélica –, Mas de fato tive muita dificuldade em decidir meu voto. Vale ressaltar que em tempo algum cogitei votar no atual presidente. Por fim, decidi votar no Lula.

O nome de Xuxa Meneghel entrou para os assuntos mais comentados do dia no Twitter depois que ela gravou um vídeo fazendo um L. Com isso, as famosas entraram para a lista de celebridades que se manifestaram publicamente sobre o voto para a presidência da República.

ORGULHO

Dados da World Giving Index 2022 mostram o Brasil como o 18º colocado no ranking que mede a generosidade de 119 países. No ano passado, o Brasil estava na posição de número 54. A pesquisa perguntou aos participantes se a pessoa fez no último mês alguma doação, praticou trabalho voluntário ou ajudou um desconhecido. Segundo reportagem da CNN Brasil, o levantamento destaca que 3 em 4 brasileiros ajudaram um estranho em 2021.

A Indonésia lidera o ranking pelo quinto ano consecutivo, seguido por Quênia e Estados Unidos. Ainda de acordo com a pesquisa, 3 bilhões de pessoas no mundo ajudaram algum desconhecido. Esse número representa um aumento de aproximadamente meio bilhão em comparação ao período pré-pandemia.

O World Giving Index é uma iniciativa da organização britânica Charities Aid Foundation, representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS).

VERGONHA

A população de Porto Alegre não poderá contar com o transporte gratuito para comparecer aos locais de votação, neste domingo (2). O fim do passe livre foi sancionado pelo prefeito bolsonarista Sebastião Melo (MDB), por meio de uma lei apresentada pelo próprio governo municipal.  O fim da gratuidade causou indignação nas redes sociais sobre os reais motivos que estariam por trás da mudança na legislação. O fim da gratuidade tem por objetivo é favorecer a candidatura de reeleição de Jair Bolsonaro. “Porto Alegre não terá passe livre no dia da eleição. Justo na eleição em que Bolsonaro perde na camada  mais  pobre da população. Um escândalo! A caneta do Prefeito Melo a serviço dos interesses das empresas de ônibus e, na prática, do pior presidente que a história recente já viu”, escreveu a deputada federal e candidata à reeleição Fernanda Melchior (PSOL) .

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