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‘Desmatamentos e queimadas virarão questão internacional’, diz Arthur

As fortes críticas do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, ao presidente Jair Bolsonaro, por sua inércia em ações ambientais e de saúde, ganham cada vez mais força internacional. A versão on-line do jornal inglês Financial Times na  segunda-feira, 17/8, traz um artigo do jornalista Andres Schipani, intitulado “Os indígenas amazônicos enfrentam a devastação do vírus 'invasor’”, citando o quanto a pandemia vem sendo arrasadora na região, sobretudo aos povos tradicionais da Amazônia.


O texto cita o prefeito Arthur como grande opositor ao governo federal e enfatiza suas palavras que traduzem a situação vivida na Amazônia, a qual considera genocídio, qualificando Bolsonaro como um “presidente que, simplesmente, não se importa”, descreve. O artigo demonstra a preocupação mundial com a região, o que para Virgílio o Brasil insiste em não enxergar, ignorando sua importância para o planeta.

“Esse descaso vergonhoso que Bolsonaro está tendo com a região amazônica, seja na falta de assistência em saúde ou na questão ambiental, já virou uma pauta mundial. As grandes potências irão boicotar nossos produtos ‘made in Brazil’ e isso vai afetar mais ainda a nossa combalida economia. Se o presidente acha que eu estou sozinho na defesa da região, está equivocado. O mundo já mostra a preocupação com essa falta de políticas sérias para com a Amazônia”, disse o prefeito de Manaus.

Um dos maiores defensores da região amazônica, Arthur Virgílio Neto incentivou a criação da campanha “SOS Amazônia”, durante o período mais crítico da pandemia em Manaus. Além de mobilizar líderes mundiais, o prefeito contou com o apoio da ambientalista sueca Greta Thunberg e de outros jovens ativistas do movimento “Fridays for Future”.

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