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Empresários de frigoríficos e tradings pressionam o presidente Jair Bolsonaro a mudar o comando do Ministério do Meio Ambiente. O movimento pela saída de Ricardo Salles começou em junho por empresas que temem perda de mercado, sobretudo na União Europeia. As informações são do site Notícias ao Minuto.

Segundo relatos, Bolsonaro disse na última semana a um grupo de ministros que não pretende retirar Salles. Ele salientou que o auxiliar tem apoio na bancada ruralista e que a imagem negativa se deve a uma tentativa de nações estrangeiras de tutelar o país.

Hoje, o setor ruralista está dividido. Se dirigentes de frigoríficos e tradings têm pressionado pela saída de Salles, agricultores e sucroalcooleiros pregam a sua permanência sob o argumento de que ele tem feito mudanças importantes na legislação.

Segundo auxiliares do Palácio do Planalto, o movimento de frigoríficos e tradings tem apoio e é estimulado dentro do Ministério da Agricultura por aliados da ministra Tereza Cristina. Eles defendem que o Meio Ambiente seja incorporado pela pasta.

Em um encontro recente com Bolsonaro, um industrial paulista também defendeu a divisão do Meio Ambiente. Ele pregou, segundo relato de um assessor presente, que a gestão da floresta amazônica fique a cargo do vice-presidente Hamilton Mourão. Para ele, o restante deve ser incorporado pela Agricultura.

A cúpula militar chegou a endossar o movimento de mudança, mas recuou após a sinalização do presidente de que não pretende fazer alterações no Meio Ambiente.

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