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Delegado Péricles conhece manejo do pirarucu em Mamirauá e assume compromisso de audiência pública

O deputado estadual Delegado Péricles (PSL) esteve no município de Tefé (a 524 quilômetros de Manaus) para conhecer, na 13° Rodada de Negócios, a realidade dos manejadores de pirarucu que atuam na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Na ocasião, comprometeu-se a promover audiência pública para discutir com compradores da região a venda direta do pescado, tornando o esforço do pescador válido e o preço do peixe ao consumidor muito mais justo. O superintendente da Divisão Nacional de Aquicultura e Pesca, Guilherme Pessoa, esteve presente nas discussões.

“Tenho reunido com manejadores e acompanhado de perto a necessidade de melhoria do processo de escoamento do pescado. Mesmo sendo executores de processo trabalhoso e custoso, os manejadores não conseguem preço justo para seu pescado porque não conseguem fornecer diretamente para os compradores. A figura do atravessador reduz seu lucro e aumenta o valor do que chega ao consumidor aqui em Manaus”, disse o parlamentar.

Moacir de Araújo, 63, agricultor que trabalha há cinco anos como manejador, atua na Reserva Bom Jardim, onde vivem nove famílias. Segundo ele, a expectativa dele é que a elaboração do plano de manejo torne mais justo o valor do pescado da comunidade. “O máximo que já conseguimos vender foi R$5,50. E este ano devemos ter acréscimo novamente em nossa pesca, após o período de contagem. Em 2017 pescamos, no período de manejo 41 toneladas. Ano passado tivemos uma queda para 27 toneladas, mas neste ano, a expectativa é que a gente consiga subir novamente”, afirmou.

De acordo com o deputado Péricles, durante rodada de discussões sobre o plano de manejo que definirá diretrizes a serem colocadas em prática em breve, ficou acordado que R$6/quilo será o valor de venda direta aos supermercados.
“E devemos aprimorar ainda mais as discussões sobre esse processo, escoamento e fornecimento durante audiência pública, a qual eu me comprometi a promover. A intenção é reunir compradores e manejadores para que juntos cheguem a uma solução mais justa para ambos e que torne desnecessária a presença do atravessador”, explicou o parlamentar. 

Para Guilherme Pessoa, Superintendente Federal de Agricultura no Amazonas, a união de esforços entre Poder Público, sociedade civil, iniciativa privada, instituições de pesquisa e representantes políticos deve trazer novas perspectivas, a curto prazo, para o manejo do Pirarucu. “A princípio, a meta inicial já foi alcançada, o empoderamento do Pescador/Manejador. O preço recorde de R$6 alcançado este ano é a prova disso.”

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