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Sem representantes da Amazônia Legal, o conselho criado pelo governo federal com o objetivo de integrar as ações governamentais relacionadas à região pode contar com o primeiro representante do Norte do país nas próximas reuniões. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, enviou carta ao presidente Jair Bolsonaro, solicitando a inclusão de seu nome para participar das próximas reuniões ordinárias do Conselho Nacional da Amazônia Legal. O pedido foi recebido pela presidência e encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente para análise.

“Pedi para participar, como ouvinte e debatedor, para expor a realidade amazônica sob a ótica de quem sabe de suas dificuldades. Quero ser o ponto contraditório em um Conselho que é composto por 14 ministros comandados pelo presidente e que não vão debater suas opiniões”, relatou Virgílio.

O Conselho conta com a participação de ministérios e não tem representantes de órgãos e entidades com atuação direta na proteção do meio ambiente, das populações tradicionais que compreendem os povos indígenas, os quilombolas, pescadores e ribeirinhos, o que, para o prefeito de Manaus,  acaba fragilizando o debate.

De acordo com o decreto presidencial, o Conselho Nacional da Amazônia  é formado por um colegiado composto por: chefe da Casa Civil da Presidência da República, pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, da Defesa, das Relações Exteriores, da Economia, da Infraestrutura, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Regional, além do chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, da chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

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